Concursos Públicos Federais: governo vai abrir mais 10 mil vagas até 2026
Mais 9 mil a 10 mil vagas para concurso até 2026. Quem garante é a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), Esther Dweck. “No ano passado [2023], autorizamos 9 mil vagas, exceto educação e militares, que têm regras próprias. E expectativa de, pelo menos, dobrar o número de vagas autorizadas, criar mais 9 mil ou até 10 mil até 2026, tanto em novos concursos quanto chamando excedentes de concursos já autorizados”, revelou.
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Dweck deu a notícia em entrevista ao jornal O Globo. As
novas vagas vão se somar as cerca de 9 mil já autorizadas até hoje. “Entre 18
mil e 20 mil é um número razoável de novas contratações. Estamos trabalhando,
olhando o espaço orçamentário”, explicou.
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Dweck reafirmou que deverá ser realizada uma segunda edição
do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU), provavelmente entre 2025 e 2026.
Reajuste funcionalismo
Perguntada se o governo vai manter a proposta de não dar
reajuste para servidores neste ano, Dweck afirmou que “o impacto cheio dos 9%
de reajuste do ano passado, com pagamento a partir de junho de 2023, está
ocorrendo neste ano. Consome um espaço no Orçamento de mais de R$ 4 bilhões.
Temos um orçamento da ampliação da folha de quase R$ 7 bilhões. Se a gente
fosse dar um aumento linear, o percentual seria pequeno e beneficiaria quem
ganha mais. Então optamos por direcionar para os benefícios, principalmente o
auxílio-alimentação, que acaba beneficiando quem ganha menos. Porém, a partir
de maio, se estiver confirmado excesso de arrecadação, parte disso seria para
os servidores.”
Sobre os próximos anos, a ministra informou que conseguiram “com
os ministérios da Fazenda e do Planejamento que os servidores civis tivessem
18% (de aumento no salário) ao longo dos quatro anos. Além dos 9% já
anunciados, mais 4,5% em 2025 e 4,5% em 2026. Com isso, terão os mesmos 18% que
o Legislativo e o Judiciário tiveram, parcelado em três anos. Por enquanto, é o
espaço fiscal que a gente tem.”
Reforma Administrativa
A ministra da Gestão, Esther Dweck, também falou sobre Reforma
Administrativa durante a entrevista ao jornal O Globo. “Estamos alongando as
carreiras (mais tempo para aumentos automáticos), segurando mais o início
(salário inicial) e colocando mais tempo para chegar ao topo (salarial), porque
realmente temos esse diagnóstico de que muitas vezes a progressão é acelerada, considerando
apenas o tempo de serviço, e não outros critérios”, disse.
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