Governo federal propõe auxílio-alimentação de R$ 1 mil para servidores públicos federais em 2024
O Governo Federal, por intermédio da Secretaria de Relações
de Trabalho do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, em
resposta às solicitações dos servidores, apresentou à Mesa Nacional de
Negociação Permanente (MNNP) uma proposta de aumento de 51,9% no
auxílio-alimentação a partir de maio de 2024, elevando-o de R$ 658 para R$ 1
mil.
Conheça os nossos cursos preparatórios para concursos de alto nível
Além disso, foi sugerido um aumento na assistência à saúde
complementar per capita média (auxílio-saúde), passando dos atuais R$ 144,38
para aproximadamente R$ 215.
➡️ Compartilhe essa notícia no WhatsApp
➡️ Compartilhe essa notícia no Telegram
Houve também um acréscimo na assistência pré-escolar (auxílio-creche),
indo de R$ 321 para R$ 484,90.
Esses novos valores foram incluídos na proposta da Lei
Orçamentária do próximo ano, aguardando aprovação do Congresso.
O secretário de Relações de Trabalho, José Feijóo, explicou
que, como o aumento incide sobre benefícios e não sobre os salários em si, seu
impacto é mais significativo para aqueles que recebem menos, contribuindo para
reduzir as disparidades salariais dentro do serviço público federal.
Feijóo também destacou as limitações orçamentárias,
ressaltando o esforço para criar espaço financeiro viável para a elaboração da
proposta em questão.
O secretário lembrou ainda do reajuste salarial linear de 9%
e do aumento de R$ 200 concedido aos servidores públicos civis federais este
ano.
Na última reunião da MNNP deste ano, nesta segunda (18/12), o secretário Feijóo
adiantou as expectativas para o próximo ano.
Ele afirmou que em 2024 continuarão as negociações com todas
as categorias, buscando os melhores acordos possíveis e respeitando as demandas
dos servidores.
Ainda segundo o governo, não foi possível garantir o
reajuste salarial para 2024, mas há uma previsão de 9% para os próximos dois
anos, ou seja, 4,5% em 2025 e 4,5% em 2026.
Para o presidente do Fonacate (Fórum Nacional Permanente de
Carreiras Tipicas do Estado), Rudinei Marques, a proposta do governo mantém a
política de congelamento salarial. “Como aposentados e pensionistas não recebem
auxílio-alimentação nem auxílio creche, a proposta se reveste de um etarismo
perverso, pois é excludente em relação a esse segmento”, ressaltou Marques.
No último dia 12 de dezembro, os servidores federais
realizaram uma manifestação nacional pelo reajuste e garantiram que greves e
paralisações devem se intensificar no começo do ano.
Conheça os nossos cursos preparatórios para concursos de alto nível